Calmantes e Sedativos
BARBITÚRICOS
Definição
Sedativo é nome que se dá aos medicamentos capazes de
diminuir a atividade de nosso cérebro, principalmente quando ele está num estado de excitação acima do normal. O termo sedativo
é sinônimo de calmante ou sedante.
Quando um sedativo é capaz de diminuir a dor ele recebe
o nome de analgésico. Já quando o sedativo é capaz de afastar a insônia, produzindo o sono, ele é chamado de hipnótico ou
sonífero. E quando um calmante tem o poder de atuar mais sobre estados exagerados de ansiedade, ele é denominado de ansiolítico.
Finalmente, existem algumas destas drogas que são capazes de acalmar o cérebro hiperexcitados dos epilépticos. São as drogas
antiepilépticas, capazes de prevenir as convulsões destes doentes.
Neste folheto será abordado um grupo de drogas —
tipo sedativos-hipnóticos — que são chamados de barbitúricos. Alguns deles também são úteis como antiepilépticos.
Estas drogas foram descobertas no começo do século XX
e diz a história que o químico europeu que fez a síntese de uma delas pela primeira vez — grande descoberta —
foi fazer a comemoração em um bar. E lá, encantou-se com a garçonete, linda moça que se chamava Bárbara. Num acesso de entusiasmo,
o nosso cientista resolveu dar ao composto recém-descoberto o nome de barbitúrico.
Efeitos no cérebro
Os barbitúricos são capazes de deprimir várias áreas do
nosso cérebro; como conseqüência as pessoas podem ficar mais sonolentas, sentindo-se menos tensas, com uma sensação de calma
e de relaxamento. As capacidades de raciocínio e de concentração ficam também afetadas.
Com doses um pouco maiores do que as recomendadas pelos
médicos, a pessoa começa a sentir-se como que embriagada (sensação mais ou menos semelhante a de tomar bebidas alcoólicas
em excesso): a fala fica "pastosa", a pessoa pode sentir-se com dificuldade de andar direito.
Os efeitos acima descritos deixam claro que quem usa estes
barbitúricos tem a atenção e suas faculdades psicomotoras prejudicadas; assim sendo, fica perigoso operar máquina, dirigir
automóvel, etc.
Efeitos no resto do corpo
Os barbitúricos são quase que exclusivamente de ação central
(cerebral), isto é, não agem nos nossos demais órgãos. Assim, a respiração, o coração e a pressão do sangue são afetados quando
o barbitúrico, em dose excessiva, age nas áreas do cérebro que comandam as funções dos órgãos acima citados.
Efeitos tóxicos
Os barbitúricos são drogas perigosas porque a dose que
começa a intoxicar as pessoas está próxima da que produz os efeitos terapêuticos desejáveis. Com estas doses tóxicas começam
a surgir sinais de incoordenação motora, um estado de inconsciência começa a tornar conta da pessoa, ela passa a ter dificuldade
para se movimentar, o sono fica muito pesado e por fim aparece um estado de coma. A pessoa não responde a nada, a pressão
do sangue fica muito baixa e a respiração é tão lenta que pode parar. A morte ocorre exatamente por parada respiratória.
É muito importante saber que estes efeitos tóxicos ficam
muito mais intensos se a pessoa ingere álcool ou outras drogas sedativas. Às vezes intoxicação séria pode ocorrer por este
motivo.
Outro aspecto importante quanto aos efeitos tóxicos refere-se
ao uso por mulheres grávidas. Estas drogas têm potencial teratogênico, além de provocarem sinais de abstinência (tais como
dificuldades respiratórias, irritabilidade, distúrbios de sono e dificuldade de alimentação) em recém-nascidos de mães que
fizeram uso durante a gravidez.
Aspectos gerais
Existem muitas evidências de que os barbitúricos levam
as pessoas a um estado de dependência; com o tempo a dose tem também que ser aumentada, ou seja, há o desenvolvimento de tolerância.
Estes fenômenos se desenvolvem com maior rapidez quando doses iniciais grandes são usadas desde o início. Quando a pessoa
está dependente dos barbitúricos e deixa de tomá-los, passa a ter a síndrome de abstinência. Esta vai desde insônia rebelde,
irritação, agressividade, delírios, ansiedade, angústia, até convulsões generalizadas. A síndrome de abstinência requer obrigatoriamente
tratamento médico e hospitalização, pois há perigo da pessoa vir a falecer.
Situação no Brasil
Os barbitúricos eram usados de maneira até irresponsável
no Brasil. Vários remédios para dor de cabeça, além de aspirina, continham também um barbitúrico qualquer. Assim, os antigos
Cibalena, Veramon, Optalidom, Florinal etc, tinham o butabarbital ou secobarbital (dois tipos de barbitúricos) em suas fórmulas.
O uso abusivo que se registrou no Brasil — muita gente usando grandes quantidades, repetidamente — de medicamentos
como o Optalidon e o Fiorinal, levaram os laboratórios farmacêuticos a modificarem as fórmulas destes medicamentos, retirando
os barbitúricos das mesmas.
Hoje em dia existem apenas alguns produtos, usados como
sedativos-hipnóticos, que ainda apresentam o barbitúrico butabarbital. Por outro lado o fenobarbital é bastante usado no Brasil
(e no mundo) pois é um ótimo remédio para os epilépticos. Finalmente, um outro barbitúrico, o tiopental é usado por via endovenosa,
exclusivamente por anestesistas, para provocar a anestesia em cirurgias.
A lei brasileira exige que todos os medicamentos que contenham
barbitúricos em suas fórmulas só sejam vendidos nas farmácias com a receita do médico, para posterior controle pelas autoridades
sanitárias.
Fonte: Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas
- CEBRID
Nova York, 07/05/2008
Fonte:http://www.pnud.org.br
Celebridades engajam-se em divulgar ODM
50 personalidades ligadas à arte, à
moda, aos esportes e aos negócios participam voluntariamente da divulgação dos Objetivos do Milênio
Celebridades dos esportes, da arte,
da moda e dos negócios de todo o mundo reunidas para cliques com fotógrafos conceituados. Não é uma campanha publicitária
para vender um produto, todos estão unidos na divulgação do esforço para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
(ODM), uma série de metas socioeconômicas que os países da ONU se comprometeram a atingir até 2015.
A campanha foi iniciada com a russa
Maria Sharapova, estrela do tênis e embaixadora da boa vontade do PNUD internacional, e o astro do basquete norte-americano
LeBron James, cestinha da NBA na atual temporada. A dupla foi fotografada pelo fotógrafo Patrick Demarchelier (foto acima).
O conceito de "Trabalho em Equipe Contra Pobreza" vai envolver ao todo 50 celebridades,
incluindo dois protagonistas dos campos de futebol, o francês Zinedine Zidane e o brasileiro Ronaldo — também embaixadores
da boa vontade do PNUD. Outro brasileiro que atua na campanha é o renomado fotógrafo Sebastião Salgado. Todos concordaram
em participar voluntariamente da iniciativa que promove os ODMs e em assumir alguns compromissos na luta contra pobreza, entre
eles o suporte a atividades educacionais e projetos para prevenção da Aids e campanhas para promover fundos de financiamento
à oferta de água potável e saneamento.
Entre as metas a serem promovidas pelas
celebridades na campanha estão oferecer ensino básico universal, reduzir a mortalidade infantil, garantir a sustentabilidade
ambiental e erradicar a extrema pobreza. A intenção dos Objetivos do Milênio é estabelecer melhoras mensuráveis na vida dos
mais pobres.
A tenista Sharapova, 5ª colocada no
ranking feminino mundial de tênis, promove os objetivos por meio de entrevistas e aparições públicas e contribuirá com a recuperação
de Chernobyl. Ela fez uma contribuição financeira a oito projetos voltados para a juventude de comunidades rurais em Belarus
e estados da Rússia e da Ucrânia. Em breve, visitará essas regiões.
Na campanha, a ser divulgada em jornais
e revistas de todo o mundo, Maria Sharapova e LeBron James convidam o público em geral a se juntar na luta e afirmam que é
necessário o esforço de todos para se alcançar os Objetivos do Milênio. O anúncio aponta ainda para o site MDG Monitor, por
meio do qual os internautas podem monitorar o que os países têm feito para atingir os ODM.
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Estes são dois principios do Pacto Global que estão inseridos dentrodo
Projeto Educando para a Paz. Para tanto, já atuamos como membros da Anistia Internacional, e estamosvigilantes na defesados
direitos humanos.
Princípios de Direitos Humanos 1. Respeitar e proteger
os Direitos Humanos. 2. Impedir violações de Direitos Humanos
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Erradicar a extrema pobreza e a fome |
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O número de
pessoas em países em desenvolvimento vivendo com menos de um dólar ao dia caiu para 980 milhões em 2004, contra 1,25 bilhão
em 1990. A proporção foi reduzida, mas os benefícios do crescimento econômico foram desiguais entre os países e entre regiões
dentro destes países. As maiores desigualdades estão na América Latina, Caribe e África Subsaariana. Se o ritmo de progresso
atual continuar, o primeiro objetivo não será cumprido: em 2015 ainda haverá 30 milhões de crianças abaixo do peso no sul
da Ásia e na África. |
Atlas Racial: 50% dos negros do país são pobres (Correio do Povo -
02/12)
Geral
Atlas Racial: 50% dos negros do país são pobres
Os negros representam 60% dos pobres no Brasil e 70% dos indigentes, sendo que metade dessa população está abaixo
da linha de pobreza (renda inferior a R$ 75,50 por mês), diante de 25% dos brancos. Os dados compõem o Atlas Racial Brasileiro,
apresentado ontem pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (Pnud) e pela Universidade Federal de Minas Gerais. O
estudo, baseado em informações do IBGE, também revela diferença na expectativa de vida. Um menino negro nascido em 2000 viverá,
em média, 5,3 anos a menos do que um branco, e se for menina, 4,3 anos a menos.
As más condições de alimentação e moradia faz com que a criança negra tenha 66% a mais de chance de morrer no primeiro
ano de vida. A taxa de fecundidade das mulheres negras é de 2,7 filhos, ante 2,1 das brancas. Nas duas semanas anteriores
à pesquisa, 69,7% dos negros conseguiram atendimento médico frente a 83,6% dos brancos. A dificuldade no acesso à saúde também
se confirma pelo fato de o número de negros e pardos que nunca consultaram o dentista ser quase o dobro do percentual de brancos
na mesma situação.
O atlas aponta avanços como a redução na diferença de matrícula entre crianças negras e brancas no Ensino Fundamental,
mas prevalece a desigualdade no nível médio. O número de negros entre 10 e 14 anos no mercado de trabalho caiu 40% frente
a 38,6% dos brancos.

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